quarta-feira, 3 de outubro de 2012

RADIOHEAD


Faz tempo que não falo de música aqui no blog, pois então vamos falar desse assunto hoje. Resolvi compartilhar, nesta postagem, minha impressão sobre a excelente banda inglesa Radiohead, grupo formado no fim da década de 1980 na cidade de Abingdon, Oxfordshire, que entrou no cenário musical da década de noventa, sendo composta pelos integrantes Thom Yorke, Jonny Greenwood, Ed O'brien, Colin Greenwood e Phil Selway. Seus álbuns de estúdio são Pablo Honey, The Bends, Ok Computer, Kid A, Amnesiac, Hail to the Thief, In Rainbows, The King of Limbs.

O primeiro sucesso da banda foi a música Creep que faz parte do primeiro disco, Pablo Honey, lançado em 1993. Depois desse disco, a popularidade do Radiohead só aumentou a cada lançamento, até alcançar fama internacional com o álbum Ok Computer; fama que foi consolidada pelos álbuns seguintes. Sucesso de público e crítica, o Radiohead já vendeu mais de 30 milhões de discos em todo mundo e recebeu diversos prêmios; entre esses, três vezes o Grammy de melhor álbum de rock alternativo.

Considero Radiohead a melhor banda contemporânea de rock e uma das melhores da história. Graças a letras, melodias e arranjos muito bem elaborados. Para mim, seu grande diferencial, sua grande marca, são os arranjos, extremamente bem ajustados com as músicas e as letras. Essa combinação tem o efeito de nos conectar imediatamente às canções.

Porém não é só a qualidade musical que credencia o Radiohead a entrar para a história do rock. Outras grandes virtudes são sua coragem, ousadia e competência. Coragem e ousadia de se reinventar e mudar o seu estilo, arriscando introduzir elementos de outros ritmos musicais como eletrônica e jazz. E competência para fazer essa introdução com muita qualidade sem comprometer a essência da banda. E a ousadia não se restringe ao plano musical, mas alcança o mercadológico também. Uma prova disso foi a forma de divulgação e venda do álbum In Rainbows, oportunidade em que eles lançaram as músicas na internet para download, e os interessados pagavam o valor que achavam que cada música valia. Grande sacada, que serviu ainda para turbinar a venda dos exemplares físicos desse álbum.

Dos todos os discos de estúdio citados, só não tenho os dois últimos (In Rainbows e The King of Limbs). Pablo Honey não tem nada de especial, não chega a ser ruim, mas também não impressiona. É um disco de rock básico como muitos, mesmo a música Creep é apenas legalzinha. Parecia que seria mais uma boa banda inglesa de rock. Entretanto, já no The Bends, o Radiohead mostra que veio para marcar o rock mundial. O disco é muito bom; Black Star, High and Dry, Fake Plastic Trees, (Nice Dream) são excelentes.

Depois veio Ok Computer. Se parasse nesse disco, Radiohead já poderia figurar entre as maiores Bandas de Rock dos últimos anos. Esse é um dos melhores álbuns que já ouvi: músicas, letras e arranjos muito marcantes. Todas as músicas de Ok computer são muito boas, mas destaco: Air Bag, Paranoid Android, Let Down, Karma Police e No Surprises. Fantásticas!

Em Kid A e Amnesiac, eles mudam o estilo do seu som, experimentam bastante e introduzem elementos da música eletrônica e jazz. Com exceção de uma ou outra música, particularmente eu não gostei do resultado, mas não dá para dizer que os discos sejam ruins; não há comprometimento da qualidade musical. Tanto é assim que esse dois álbuns foram os que mais fizeram sucesso. Porém não me identifiquei com o novo estilo adotado.

No último que conheço,  Hail to the Thief, eles mantém certas características de Kid A e Amnesiac e retomam um pouco o som de The Bends e Ok Computer. Esse mistura me agradou, apesar de não ser um álbum, em vista dos outros, tão marcante.

Ainda quero comprar os dois últimos e conferir o trabalho deles. Estou quase certo que não vou me decepcionar.

Confiram!!

Segue a seleção de vídeos de algumas músicas de minha preferência.

Black Star



High and Dry

No Surprises


Karma Police


Let Down


You and Whose Army




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