sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A SEPARAÇÃO


A Separação é um drama iraniano, escrito, dirigido e produzido por Asghar Farhadi, em 2011, e traz em seu elenco os atores... Poxa! Vocês querem mesmo saber quem são os atores iranianos que atuam nesse filme?! O diretor, ainda vai; mas, ator?! Vai servir para quê?! Tá bom! Beleza! Se for para fazer o serviço, faz direito! Ok! Aí vão os nomes (quero ver vocês lembrarem o nome deles depois!): Leila Hatami, Peyman Moadi, Shahab Hosseini, Sareh Bayat, Sarina Farhadi, Babak Karimi, Ali-Asghar Shahbazi, Shirin Yazdanbakhsh, Kimia Hosseini, Merila Zarei, Hayedeh Safiyari. 

E agora o momento preguiça de todas as sextas; eis o resumo da história copiado do site Omelete: "Simin (Leila Hatami) e Nader (Peyman Moadi) estão diante de um juiz para acertar o divórcio; ela quer morar fora do Irã e levar sua filha, enquanto o marido insiste em ficar em Teerã para cuidar de seu pai idoso, que tem Alzheimer. O juiz nega o divórcio, pois não há, no seu entender, um fato suficientemente grave para justificar a separação." Pronto.

Não se assustem porque A Separação não é aquele filme iraniano típico, a que tanto se referem quando, em tom de piada, querem dar exemplo de filmes bem alternativos, cultos, difíceis, inacessíveis. Essa produção não é dessas que a gente, para entender e acompanhar a trama, tem que conhecer os costumes e as peculiaridades culturais, regionais,  sociais, do país. Não! Embora contenha um pouco dessas peculiaridades que citamos, conseguimos acompanhá-lo sem problemas, pois a temática de A Separação é bem universal.

Devido ao bom roteiro, ao bom ritmo, às excelentes atuações e ao estilo de filmagem meio "câmera na mão," que mostram as cenas de forma bem crua, nós somos imersos na história e nos dramas que vivem os personagens. E o que contribui ainda para tonar o filme envolvente foi a competência do diretor ao explorar a sequência de idas e vindas, embaralhamento e reviravoltas dos conflitos, mostrando as virtudes e defeitos de cada personagem. Afinal são todos humanos, que erram e acertam.

Se existe algum pecado foi a ausência de solução, de resposta, para os conflitos. O final é meio vazio. Quando o filma acaba, a gente se pergunta: sim, e daí?

Essa postagem já está ficando grande demais para uma sexta. Assistas ao filme. Muito bom! Até logo!

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